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Leucose bovina e seus prejuízos para a bovinocultura leiteira




Leucose bovina e seus prejuízos para a bovinocultura leiteiraA pecuária leiteira apresenta diversos desafios para os produtores. Dentre eles, manter a saúde do rebanho para que os resultados esperados sejam alcançados. A Leucose Enzoótica Bovina (LEB), transmitida pelo Vírus da Leucemia Bovina (BLV), é um destes desafios. Esta doença é infecto-contagiosa e de natureza crônica. Os animais acometidos por ela podem apresentar anticorpos desde a segunda semana seguida do contágio e o estágio mais comum encontrado nos bovinos é o animal sororreagente, que será portador do vírus durante toda a sua vida. A enfermidade tem um longo período de evolução. Em muitos casos ela é assintomática, o que pode fazer com que o produtor não tome conhecimento da situação.

Como a doença é transmitida?

 

A doença pode acometer os animais através do:

 

Quais animais estão sujeitos à infecção?

 

A incidência da infeção aumenta a partir de 16 a 24 meses de idade. Animais mais jovens estão mais protegidos, a não ser os bezerros, que podem contrair a doença através do consumo de um colostro contaminado pelo vírus.

Prejuízos da doença

 

A infecção pelo vírus pode comprometer o sistema imunológico dos animais, causando de forma indireta a redução na produtividade. Nos bovinos de leite, pode ocorrer uma queda na produção leiteira. Além destes prejuízos, os descartes de animais podem suceder com mais frequência, o que pode trazer grandes perdas econômicas para a propriedade rural.

Prevenção

 

Não existe um tratamento, mas existem formas de prevenção. Estar ciente da doença é um passo muito importante para combater a sua disseminação nos rebanhos. No Brasil, por exemplo, esse desconhecimento da enfermidade contribui para sua propagação. Como forma de prevenção, as medidas de higiene são consideradas como razões básicas de controle.

De acordo com estudos da Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, algumas “ações restringem a transmissão da enfermidade, assim, a realização de testes diagnósticos, como a IDGA para a identificação dos animais infectados, controle sorológico na entrada de animais novos no rebanho, seguido do isolamento ou mesmo a eutanásia desses bovinos, são medidas que deveriam ser adotadas na criação de bovinos, pois permitiriam não só o controle, como também a erradicação da leucose enzoótica dos bovinos nos animais.” (CORDEIRO et al., 1994).

 

A mastite também é uma doença que causa diversos prejuízos para a pecuária leiteira. Saiba quais são os seus sintomas, prevenção e as formas de tratamento:

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Fundação Roge

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