A retenção de placenta é um indicativo de problemas relacionados, dentre outros, ao manejo de vacas leiteiras no período de transição. O impacto disso na saúde do animal no período do pós- parto é o comprometimento da produtividade do animal, devido ao baixo desempenho reprodutivo e às perdas consideráveis na produção de leite. Caso não seja tratada, a retenção pode evoluir para a metrite resultando em maiores prejuízos ao produtor leiteiro.
A placenta permite a troca de nutrientes e oxigênio entre o bezerro e a mãe. No momento do parto as membranas fetais devem ser rapidamente liberadas para que ocorra uma expulsão adequada. Quando isso não ocorre, acontece a retenção de placenta.
Causas
Os fatores que influenciam na retenção de placenta mais encontrados nas fazendas de leite são:
Consangüinidade: fazendo com que a vaca não considere a placenta um corpo estranho, impossibilitando sua expulsão no pós parto.
Estresse: o estresse térmico e temperamental influenciam nas taxas de retenção de placenta.
Infecções genitais: relacionadas a baixa higiene nas instalações e descuidados sanitário fazem da retenção de placenta patologia mais frequente.
Idade: vacas mais velhas e com mais partos tem mais retenção de placenta que novilhas, e a retenção desses animais causam problemas ainda mais severos.
Outros fatores de risco podem ser: aborto, partos gemelares, partos distócicos, distúrbios metabólicos entre outros.
Prevenção
A prevenção é a melhor opção para evitar a doença e prejuízos econômicos ao pecuarista, e pode ser feita garantindo aos animais:
Tratamento
Existem controvérsias ao definir qual o melhor tratamento para a retenção de placenta. O uso de medicamentos específicos pode ser indicado, ressaltando sempre que todo tratamento deve ser desenvolvido por profissionais que possuem conhecimento técnico.
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