A febre aftosa é uma doença extremamente infecciosa e altamente contagiosa que ataca a todos os animais de casco fendido e em todas as idades, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos, independente de sexo, raça, clima, etc.
É considerada uma zoonose, ou seja, é transmissível ao ser humano, mas segundo o site Agrolink, apesar de ser considerada uma zoonose, raramente o homem se infecta e adoece, pois é um hospedeiro acidental e apresenta grande resistência ao vírus. Os casos de febre aftosa em humanos estão geralmente associados a exposição massiva ao vírus ou a queda de imunidade da pessoa.
Pelo menos seis tipos de vírus transmitem a doença: pelo ar, água e alimentos. Se o rebanho for imune contra um dos vírus, ainda pode ser atacado pelos outros, o que torna uma doença de difícil erradicação. Além disso, em períodos críticos como o período de transição, quando a imunidade da vaca é naturalmente reduzida, o risco de complicações sanitárias aumenta.
O vírus é transmitido pela saliva, e com a baba infecta os alojamentos, os pastos e as estradas por onde o animal doente transita. Resiste durante meses em carcaças congeladas, principalmente na medula óssea. Possui muita resistência em contato com ervas dos pastos e na forragem ensilada. Persiste por tempo prolongado na farinha de ossos, nos couros e nos fardos de feno.
Pessoas que cuidam dos animais doentes também os levam em suas mãos, na roupa ou nos calçados, podendo contaminar os demais animais sadios.
Do pequeno ao grande produtor, os prejuízos com a febre aftosa podem ser grandes com a perda de apetite e peso dos animais, crescimento retardado, febre, abortos, infertilidade e até a morte. O rebanho perde resistência e também fica mais sensível a outros tipos de doenças como clostridioses, tristeza parasitária bovina, doenças de casco em bovinos, e surtos de carrapatos.
Propriedades afetadas são interditadas e impedidas de exportar carne e outros derivados.
Os animais afetados podem apresentar:
Todos os animais do rebanho apresentam os sintomas da febre aftosa praticamente ao mesmo tempo. Geralmente, a mortalidade é baixa nos adultos e elevada nos jovens, principalmente nos de aleitamento, porque as mães não os deixam mamar. Os animais que sobrevivem podem ter uma recuperação demorada e apresentar lesões cardíacas irrecuperáveis, bem como perda de tetas.
Segundo artigo da Coordenadoria de Defesa Agropecuária de SP, vale destacar:
É muito importante o pecuarista conhecer bem a febre aftosa, para que ao notar a presença da doença em animais de seu rebanho, esteja capacitado para adotar medidas sanitárias, visando seu controle.
Seguir sempre corretamente as orientações do médico veterinário, mantendo contato constante com o mesmo para esclarecimentos necessários.
No Brasil, a vacinação periódica contra a febre aftosa é obrigatória em bovinos (bois e vacas) e bubalinos (búfalos). Em geral, aplicações de 6 em 6 meses, a partir do 3° mês de idade. Cada região faz as campanhas de vacinação em meses específicos, como março e setembro, ou maio e novembro.
É preciso estar atento às datas das campanhas e seguir à risca as recomendações do fabricante da vacina em relação à dosagem, tempo de validade, método de conservação e outros pormenores.
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