Uma das principais dificuldades da pecuária leiteira são as afecções podais, conhecidas como problemas de cascos, e que merecem muita atenção. Quando um bovino apresenta algum incômodo de casco, não consegue andar direito e não consegue se alimentar bem, toda a funcionalidade do corpo é comprometida.
As doenças de cascos representam o principal problema locomotor das vacas leiteiras. Frequentemente, os cascos posteriores são os mais afetados, ocasionando prejuízos econômicos ao produtor.
Geralmente as afecções podais são multifatoriais, isto é, podem estar relacionadas a um problema no manejo sanitário e nutricional, problemas de ambiente e até à questão genética, pois na escolha do sêmen é importante atentar-se aos aprumos dos animais (pernas e pés).
Outra causa importante é o tipo de piso das propriedades rurais. Se for de terra, ocorre facilmente a formação de lama ou barro e isso dificulta a atividade no período chuvoso. E quando há umidade no local acaba piorando o problema, porque acaba amolecendo as lâminas do casco, deixando o animal predisposto à traumatismos.
Quando o piso é de cimento ou de pedra esses cascos estão sujeitos a maiores deformidades, já que com a movimentação do dia a dia o concreto lixa o casco com mais facilidade, fazendo com que fique desigual. As medidas do casco e, consequentemente o pisar da vaca fica torto, causando problemas locomotores inferiores e até articulares.
De acordo com um levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal de Goiás, a alta incidência das doenças de cascos dá-se principalmente em propriedades com ausência de assistência técnica e sem nenhum tipo de manejo sanitário, alimentar e reprodutivo dos animais.
São várias as alterações encontradas nos cascos: feridas, desgastes anormais, crescimento excessivo das unhas, bicheiras, entre outros. Tudo isso gera estresse no animal, que diminui a ingestão de alimentos, perde peso e diminui a produção de leite. Por isso, é importante conhecer as principais doenças de casco que afetam bovinos de leite:
A adoção de práticas preventivas e curativas, quando feita adequadamente, traz excelentes resultados para o negócio. Conheça alguns cuidados que podem prevenir as doenças de cascos:
O pedilúvio é uma instalação em que se coloca soluções de formol ou sulfato de cobre à 5% com o objetivo de melhorar a saúde dos cascos. Quando o animal passa no pedilúvio, automaticamente o casco passa a ter contato com soluções que vão ajudar e auxiliar no tratamento desses problemas. É importante o produtor lembrar de fazer um lava pé antes do pedilúvio para que o excesso de sujeiras não contamine a soluções. É uma alternativa de baixo custo e de fácil implantação na propriedade.
Primeiramente é importante contactar um médico veterinário para que ele analise o tipo de lesão do casco. Caso a doença seja infecciosa, os animais devem ser manejados para um local seco que não acumule água para evitar o amolecimento e a dificuldade de cicatrização.
Nos principais tratamentos adotados estão a limpeza e curetagem do local para remoção do tecido necrótico e aplicação de medicamentos específicos.
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