O parto gemelar (ou de gêmeos) em vacas leiteiras compromete o ciclo de reprodução dentro de um rebanho leiteiro, além de provocar enfermidades no animal e consequentemente, causar prejuízos para o produtor mas podem ser reduzidas através de um manejo adequado.
Identificar o mais rápido possível se a vaca é propensa a ter gestação gemelar é fundamental para realizar algumas práticas que podem diminuir os resultados negativos.
Segundo Renata de Oliveira Souza Dias na Revista MilkPoint, após a identificação de gestação gemelar, a fazenda pode reduzir os riscos alterando o manejo desses animais, adotando as seguintes medidas:
1. Elevar os níveis energéticos da dieta no último trimestre da gestação
2. Adiantar a secagem da vaca (cerca de 12 dias), aumentando seu período de descanso
3. Adiantar a oferta da dieta de transição (normalmente, as vacas com gestação gemelar adiantam a data do parto e não recebem durante o período adequado a dieta de transição)
4. Observar atentamente as vacas com gestação gemelar na época prevista do parto e oferecer assistência durante o trabalho de parto e ao recém nascido (esta prática poderá reduzir os problemas com partos distócico e a incidência de natimortos).
Outras medidas podem ser utilizadas no rebanho leiteiro caso sejam necessárias, segundo Renata são:
O parto gemelar gera um alto custo para o produtor se relacionado com o parto simples. A consequência de prejuízos econômicos são de aproximadamente R$ 195,00 por parto, segundo Hoard’s Dairyman - 2000. Por esse motivo, os cuidados e atenção com o animal nesse período são indispensáveis.
A metrite está entre os riscos ocasionados pelo parto gemelar mas é possível prevenir e tratar esta doença que afeta a camada interna da parede uterina de vacas leiteiras:
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