Texto baseado no Trabalho de Formação Técnica: “EFICIÊNCIA DA HOMEOPATIA NO CONTROLE DO CARRAPATO”, dos alunos Ana Luiza Ribeiro de Assis Carvalho e Diego Miguel de Oliveira, da Academia do Leite/Fundação Roge, orientados pela professora Leidiane Cristina Batista de Souza em novembro de 2019.
Os carrapatos desenvolvem resistência aos quimioterápicos, o que os torna motivo de preocupação constante nas fazendas. Transmitem doenças, prejudicam o ganho de peso e geram custos. Diferentes tipos de controle são adotados com o objetivo de reduzir ou exterminar esses parasitas.
O total desenvolvimento dos carrapatos acontece através de duas metamorfoses: o ciclo de vida parasitário e o ciclo de vida livre:
(Fonte da imagem: ANDREOTTI et al., 2016)
De 1 a 3: é o ciclo parasitário, que dura aproximadamente 22 dias. Nesse período, o carrapato passa de larva a ninfa e de ninfa a fêmea parcialmente ingurgitada.
De 4 a 6: é o ciclo livre, quando a fêmea ingurgitada vai para o solo. Este ciclo dura em média 50 dias. A fêmea procura lugares úmidos e protegidos (umidade de 80% e temperatura entre 26 e 28°C) para fazer a postagem de cerca de 3.000 ovos. Depois de virarem larvas, sobem para a superfície das plantas e reiniciam o ciclo nos animais.
1- Controle alopático
2- Controle estratégico
Segundo Morais (2014), produtores aplicam produtos alopáticos para interferir no ciclo de vida dos carrapatos, consequentemente, diminuirá o número de parasitas no ambiente e no animal. Geralmente é feito em épocas do ano em que a temperatura e a umidade são desfavoráveis ao crescimento do carrapato. Na região sudeste, isso é feito no período de inverno.
3- Controle biológico
São decisões para tentar reduzir as chances de atuação dos carrapatos investindo em um ambiente menos atraente a esses parasitas. Neste caso, a propriedade deve tomar medidas no início das atividades:
4- Controle imunológico
É o controle através da vacinação. Segundo Fuente; Kocan (2006), as vacinas permitem a inclusão de múltiplos antígenos que têm como alvo o combate ao carrapato e também a prevenção da transmissão de patógenos.
5- Fitoterapia
A fitoterapia é a utilização de plantas medicinais ou extratos vegetais que vêm encontrando grande eficiência no combate aos carrapatos. É um método que provém amenizar a contaminação ambiental e a toxidade dos animais e humanos, mas que ao longo do uso, encontram resistência dos parasitas.
Estudos apontam que a Citronela e o Pinheiro Brasileiro têm alta eficiência no combate aos carrapatos em relação a outros fitoterápicos.
6- Homeopatia
Segundo Arenales (2010), a homeopatia foi desenvolvida há cerca de 200 anos, pelo alemão Samuel Hahnemann, no combate à malária. Ela tem como objetivos, controlar e prevenir doenças nos animais sem período de carência.
A homeopatia é oferecida nos alimentos e age como medicamento sistêmico. Após 7 - 10 dias, o carrapato entra em um processo de desidratação, até ocorrer a mumificação. Algumas fêmeas ainda cairão no chão e farão a postagem dos ovos. Mas esses não irão se desenvolver.
Umas das ações eficientes no controle dos carrapatos é a aplicação de carrapaticidas. Quer saber como fazer?
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