O sistema de ordenha robotizada também é conhecido como sistema voluntário de ordenha originado do inglês: VMS - Voluntary Milking System. Possui esse nome porque são as vacas que escolhem a frequência e o melhor horário para a ordenha. As vacas são ordenhadas quando sentem vontade, em um ambiente tranquilo, calmo e sem nenhum estresse, o que consequentemente, aumenta a produtividade.
O sistema robotizado é comandado por um computador que controla o funcionamento ambiente como acender as luzes, ventiladores, acionar a limpeza do piso e o manejo da ordenhadeira. Assim que concluído o manejo, o leite é encaminhado ao tanque de resfriamento. A tecnologia da robotização permite que o produtor se concentre nas tarefas de gerenciamento da fazenda, avaliando os índices do seu rebanho e pensando em melhorias.
Assim que a vaca é identificada pelo sistema, o processo de ordenha é iniciado. O cocho do alimento é ajustado automaticamente de acordo com o tamanho de cada vaca, a intenção é que o animal fique o mais confortável possível dentro da ordenhadeira. O alimentador fornece a quantidade certa conforme a necessidade de cada animal, pois o sistema identifica as porções de alimento certas através do número de cada animal registrado no sistema. Antes da ordenha é realizada a limpeza de cada teto individualmente, utilizando uma teteira automática de limpeza. O braço robótico garante detecção precisa e rápida dos tetos, é eficiente, silencioso e muito resistente e se adapta a tetos de tamanhos e formatos diferentes. Um laser identifica o local exato que cada teteira deve ser colocada. No final do processo, o leite é enviado para o tanque de resfriamento, o animal é liberado e todo o equipamento é limpo automaticamente.
De acordo com a Mestre em Ciência animal pela Universidade Estadual de Londrina Cristiane Abade, os seis motivos mais comuns que fazem com que o produtor leiteiro escolha o sistema de ordenha voluntária são:
A Fazenda Santa Cruz está localizada no município de Castro no Paraná e possui o sistema de ordenha voluntária para um rebanho leiteiro de 140 vacas.
Todo o funcionamento do galpão é automatizado. O fazendeiro Armando Rabbers consegue saber tudo que está acontecendo através da internet, com acesso a todas as informações. A produção do rebanho é de cinco mil litros de leite por dia.
O Engenheiro Agrônomo da fazenda Rafael Garcia, afirma que em uma semana de treinamento as vacas aprendem o caminho até a baia onde está instalado o robô. “São dois os estímulos da vaca para ir até a ordenhadeira. O mais importante é o leite, o úbere vai enchendo e aquilo vai se tornando um desconforto para o animal, então ele tem que despejar aquele leite de alguma forma. O outro estímulo é a alimentação, que ela recebe toda vez que ela vem a ser ordenhada”.
Após o investimento, houve um aumento na produtividade das vacas leiteiras da fazenda e ocorreu a redução de mão de obra, pois o trabalho humano é necessário apenas para a manutenção e a limpeza, ou seja, trocar a cama da vaca e espalhar a silagem. De resto, tudo é automatizado.
Porém, para o gerenciamento da propriedade automatizada, é de extrema importância um profissional qualificado e apto para conduzir corretamente as tecnologias aplicadas e uma boa assistência técnica por parte da empresa que instalou os equipamentos. Também é fundamental avaliar cuidadosamente o custo-benefício deste tipo de tecnologia na propriedade antes de decidir pela automatização.
Saiba mais sobre os robôs que tiram leite:
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