A Responsabilidade Social Empresarial acontece quando empresas, de forma voluntária, adotam posturas, comportamentos e ações que promovem o bem-estar dos seus públicos interno e externo.
Mais que isso, essa atitude significa também “Fonte de oportunidades, inovação e vantagem competitiva”,
Segundo Michael Porter, professor da Harvard Business School, considerado “Pai da Estratégia Empresarial”.
Essa atitude refere-se à responsabilidade geral das empresas por uma gestão sustentável em termos econômicos, ecológicos e sociais. Deve ser uma estratégia implantada de forma autêntica, e seus princípios devem ser incorporados à cultura da empresa, à sua missão e divulgados a seus funcionários e prestadores de serviços.
A Responsabilidade Social pode ser definida como “...um relacionamento ético e transparente, podendo ser adotado pelas empresas para contribuir para o desenvolvimento sustentável, econômico, preservando recursos ambientais, culturas, oferecendo qualidade de vida a seus empregados, familiares, comunidade e gerações futuras, promovendo a redução da desigualdade social e uma sociedade mais justa”, diz Fábio Eon, co-fundador da ResponsabilidadeSocial.com.
Programas de RSE trazem resultados positivos para a empresa e a sociedade , além da valorização e longevidade da imagem e da marca. Devem ser vistos como uma forma criativa e inovadora de gestão empresarial, uma vez que “têm um peso de 41% nas avaliações dos consumidores sobre a reputação de uma empresa”, segundo estudo do Reputation Institute.
Para dar início às ações de Responsabilidade Social da empresa, é preciso entender que a questão não está relacionada à assistência social, e sim ao “ensinar a pescar”. A partir daí, basta definir os princípios desta estratégia e começar a adotar ações de preocupação com o meio ambiente e com a sociedade.
1. Preservação ambiental
Pensar no impacto ambiental da atividade econômica da empresa de forma ampla permite visualizar um cenário de inúmeras possibilidades de ação ambiental para ajudar a amenizá-lo.
A empresa pode adotar práticas de preservação ambiental, apoiar parceiros e programas e principalmente, educar seu público interno.
Ensinar sobre economia de energia, uso consciente da água e destinação correta dos resíduos já são um excelente começo!
A empresa pode promover discussões, pregar cartazes, desenvolver programas, espalhar lixeiras de coleta seletiva, apoiar projetos de reflorestamento. Enfim, cultivar a consciência de que se cada um fizer um pouco, uma grande rede do bem será construída.
2. Ação social
É possível a empresa identificar e atender demandas sociais dos funcionários, prestadores de serviços e da comunidade. Ouvir atentamente todos os steakholders, colaborar com questões como saúde, educação, segurança, esporte e cultura.
Projetos sociais em qualquer uma dessas áreas geram resultados incríveis e fundamentam a existência da empresa para além dos interesses econômicos.
3. Disponibilização de recursos
Com iniciativa própria ou em parceria, seja com dinheiro, produtos, espaços, mão-de-obra ou simplesmente o know-how.
A empresa pode disponibilizar inúmeros recursos, da forma que lhe for possível e conveniente, em prol da comunidade onde está inserida e ajudar a promover grandes transformações.
O compromisso com a responsabilidade social permite gerar vantagens, tanto para a sociedade como para a empresa, resultando assim numa situação de vantagem mútua.
Sendo bom para todo mundo, resta agir como protagonistas da transformação social que se deseja ver no mundo.
Seja um investidor social!
Coordenadora de Comunicação e Cultura na FUNDAÇÃO ROGE
