Texto baseado no Trabalho de Formação Técnica: “IMPORTÂNCIA DO MANEJO DAS PASTAGENS TROPICAIS E RESPOSTA À ADUBAÇÃO DE COBERTURA”, dos alunos Caio Thales Silva Ladislau e Fábio Henrique Magalhães Siqueira, da Academia do Leite/Fundação Roge, orientados pelo professor Sebastião Ferreira e Silva em novembro de 2019.
A produção de forragens é uma das alternativas mais viáveis para o fornecimento de volumoso aos rebanhos leiteiros. Para isso, é necessário conhecer informações a respeito do manejo de pastagens para que a escolha da planta, o tipo de pastejo, de sementes e de adubação garantam produção eficiente.
O manejo de pastagens é feito de acordo com o que a propriedade busca e tem condições de atender, sendo que alguns fatores podem ser complicadores neste processo, como mão-de-obra especializada escassa no campo e os recursos dispostos.
1- Pastejo contínuo: É uma área extensa onde os animais ficam livres para pastar. Exige baixo custo com mão-de-obra já que os animais não são removidos de local. Porém, há uma baixa produção das plantas por conta do pisoteio dos animais.
2- Pastejo rotacionado: Também conhecido como Voisin, é a divisão do pasto em piquetes, de acordo com o crescimento da forrageira, em diferentes estágios, até que atinja o ponto de consumo dos animais, com o propósito de intensificar o pastejo. Os animais são colocados e retirados do pasto.
Para a propagação de forrageiras, deve-se levar em conta a qualidade das sementes, que é determinada por sua pureza e poder germinativo. Esse dois parâmetros caracterizam o Valor Cultural da semente:
VC% = (% pureza x % germinação) /100)
Se em um estande de 100 sementes, 80 germinarem, o Valor Cultural delas será de 80%.
O número de plantas por área depende do tipo e do crescimento de cada forrageira. Forrageiras do tipo Brachiara, por exemplo, devem ser plantadas 10 a 20 sementes por m². Forrageiras Panicum devem ser plantadas 20 a 40 sementes por m².
O solo não é uma fonte inesgotável de nutrientes, por isso há a necessidade de adubação das pastagens para garantir quantidades corretas de macro e micronutrientes, impactando na qualidade da alimentação dos rebanhos.
Essa adubação deve ser feita para garantir macronutrientes como o nitrogênio, fósforo e potássio, conhecida como adubação NPK. Deve ser realizada em duas etapas:
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