Todo pai e toda mãe deseja a felicidade e o sucesso dos filhos, e todo filho é sensível a esses desejos dos pais e às suas mensagens, transmitidas permanentemente pelos progenitores em palavras, gestos, atitudes e comportamentos. As mensagens passadas pelos pais aos filhos são poderosas na formação de sua autoestima.
A autoestima é aquele sentimento de valoração pessoal e de autoconfiança, construído na infância, e que interfere na percepção da pessoa em todos os ambientes de sua convivência: trabalho, família, lazer e vida social.
Frases ouvidas na infância tais como “você é inteligente”, “filho superdotado”, “você não faz nada certo”, “menino preguiçoso”, “deixa para seu irmão fazer, pois ele tem mais habilidade que você”, e tantas outras mensagens, de cunho positivo ou negativo, se solidificam em profundas crenças, ao longo do desenvolvimento de uma pessoa, as quais interferem significativamente na forma como ela se vê e se coloca no mundo.
Não somente os rótulos negativos deixam marcas, os positivos também, pois alimentam expectativas e podem representar cobranças às quais os filhos nem sempre conseguem atender. Na escola também, comentários aparentemente inofensivos dos professores e palavras mal colocadas, muitas vezes, acentuam os rótulos e trazem efeitos comportamentais danosos pela vida afora.
Os pensamentos automáticos que temos diante de várias situações podem estar baseados em um sistema de crenças pessoais, plantados na infância, e que limitam ou fortalecem uma pessoa no trabalho, nos relacionamentos, nos estudos e em tudo o que é importante para ela.
A família, de forma mais direta, e a escola são peças fundamentais para o desenvolvimento socioemocional e a preservação da saúde mental do jovem.
1- Não rotule – evite emitir comentários que representam julgamento ou juízo de valor;
2- Valorize a aplicação e o esforço do jovem para realizar uma tarefa, mais do que o resultado final ou seu talento;
3- Dê confiança às realizações do jovem por mais simples que elas sejam;
4- Veja “além dos olhos” - todo comportamento é a manifestação de crenças internas, se algo não vai bem com o jovem procure ter um olhar empático, ele pode estar sofrendo sem você perceber;
5- Corrija o comportamento e não julgue o caráter.
6- Demonstre amor incondicional.
Os jovens precisam de feedbacks honestos e construtivos, mas é fundamental que pais e professores respeitem e compreendam as individualidades de cada um e cultivem neles a segurança e uma identidade positiva.
Quer saber como pais e educadores podem influenciar na formação da autoestima dos jovens?
Graduada em Psicologia e em Gestão de Recursos Humanos, com extensão em Docência e com especializações em Gestão de Pessoas, em Orientação Profissional de Adolescentes, em Terapia Comunitária Sistêmica Integrativa, em Gestão Educacional e em Gestão de Empresas Produtoras de Leite pelo Sistema MDA. Apaixonada por Educação, atualmente exerce a função de Gestora Educacional e Diretora da Escola Técnica da FUNDAÇÃO ROGE, e considera que o aprendizado constante é a chave para o sucesso profissional e pessoal.
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