Blog

Formação de crenças pessoais de jovens: como pais e educadores ajudam?




Formação de crenças pessoais de jovens como pais e educadores ajudamTodo pai e toda mãe deseja a felicidade e o sucesso dos filhos, e todo filho é sensível a esses desejos dos pais e às suas mensagens, transmitidas permanentemente pelos progenitores em palavras, gestos, atitudes e comportamentos. As mensagens passadas pelos pais aos filhos são poderosas na formação de sua autoestima.

A autoestima é aquele sentimento de valoração pessoal e de autoconfiança, construído na infância, e que interfere na percepção da pessoa em todos os ambientes de sua convivência: trabalho, família, lazer e vida social.

Frases ouvidas na infância tais como “você é inteligente”, “filho superdotado”, “você não faz nada certo”, “menino preguiçoso”, “deixa para seu irmão fazer, pois ele tem mais habilidade que você”, e tantas outras mensagens, de cunho positivo ou negativo, se solidificam em profundas crenças, ao longo do desenvolvimento de uma pessoa, as quais interferem significativamente na forma como ela se vê e se coloca no mundo.

Não somente os rótulos negativos deixam marcas, os positivos também, pois alimentam expectativas e podem representar cobranças às quais os filhos nem sempre conseguem atender. Na escola também, comentários aparentemente inofensivos dos professores e palavras mal colocadas, muitas vezes, acentuam os rótulos e trazem efeitos comportamentais danosos pela vida afora.

E como pais e professores podem contribuir com o sistema de crenças dos jovens?

 

Os pensamentos automáticos que temos diante de várias situações podem estar baseados em um sistema de crenças pessoais, plantados na infância, e que limitam ou fortalecem uma pessoa no trabalho, nos relacionamentos, nos estudos e em tudo o que é importante para ela.

A família, de forma mais direta, e a escola são peças fundamentais para o desenvolvimento socioemocional e a preservação da saúde mental do jovem.

Dicas importantes para pais e professores

 

1- Não rotule – evite emitir comentários que representam julgamento ou juízo de valor;

2- Valorize a aplicação e o esforço do jovem para realizar uma tarefa, mais do que o resultado final ou seu talento;

3- Dê confiança às realizações do jovem por mais simples que elas sejam;

4- Veja “além dos olhos” - todo comportamento é a manifestação de crenças internas, se algo não vai bem com o jovem procure ter um olhar empático, ele pode estar sofrendo sem você perceber;

5- Corrija o comportamento e não julgue o caráter.

6- Demonstre amor incondicional.

Os jovens precisam de feedbacks honestos e construtivos, mas é fundamental que pais e professores respeitem e compreendam as individualidades de cada um e cultivem neles a segurança e uma identidade positiva.

 

Quer saber como pais e educadores podem influenciar na formação da autoestima dos jovens?

Clique aqui

 

Carmem Lúcia Ferreira Alves

Carmem Lúcia Ferreira Alves

Graduada em Psicologia e em Gestão de Recursos Humanos, com extensão em Docência e com especializações em Gestão de Pessoas, em Orientação Profissional de Adolescentes, em Terapia Comunitária Sistêmica Integrativa, em Gestão Educacional e em Gestão de Empresas Produtoras de Leite pelo Sistema MDA. Apaixonada por Educação, atualmente exerce a função de Gestora Educacional e Diretora da Escola Técnica da FUNDAÇÃO ROGE, e considera que o aprendizado constante é a chave para o sucesso profissional e pessoal.