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Escolha da profissão: por onde começar?




Escolha da profissão: Por onde começar?

O que você vai ser quando crescer?

Toda criança, em algum momento, teve essa pergunta para responder para seus pais, avós, padrinho ou madrinha ou algum parente próximo. E a resposta? Ah, foi ligeira e precisa: “quando eu crescer quero ser médico, lixeiro, professor, engenheiro, “picolezeiro” ou ainda, “vou querer cuidar de animais”.

O momento da escolha

 

Aí, o Ensino Médio chega e, diante da pressão da sociedade, do julgamento e da influência dos pais, responder à esta pergunta se torna uma tarefa árdua e dolorosa para o jovem. Mas por que isso acontece? Por que responder a esta pergunta significa, em tão tenra idade, já ter que fazer uma “escolha definitiva”, que amedronta e traz grande ameaça pois, se o jovem ainda não se definiu como pessoa, o que é ou o que não é, o que gosta ou o que não gosta, como pode definir sua vida profissional sem saber se estará escolhendo sua felicidade para sempre?

Como os pais podem ajudar?  

 

É nessa fase que a “presença” e o “apoio imparcial” dos pais são cruciais para a segurança do filho na sua escolha. Muitos progenitores, também pressionados e se sentindo inseguros e incapazes de ajudar os filhos nesta fase de escolha profissional recorrem ao apoio de um psicólogo para o trabalho de orientação profissional do filho.

Como a orientação profissional pode ajudar?

 

Uma orientação profissional bem sucedida é aquela que se apoia em 3 pilares:

1) Autoconhecimento.

2) Conhecimento do curso.

3) Conhecimento da profissão, carreira e mercado de trabalho.

Dos 3 pilares, o autoconhecimento é a base e o alicerce de tudo: a ideia lúcida que o jovem tem de si mesmo (preferências, habilidades, interesses, dificuldades, desinteresses) somado à um respaldo sólido e sereno dos pais, o capacitam a buscar de forma exitosa informações sobre o curso, as áreas de seu interesse e o mercado de trabalho facilitando, desta forma, a escolha da ocupação profissional.

Se conhecer para depois escolher

 

É na reflexão sobre si mesmo que se situa a base de toda a escolha profissional: o autoconhecimento. Para saber que curso escolher e que profissão seguir o jovem precisa conhecer a si mesmo, se fazendo as seguintes perguntas:

- O que eu gosto de fazer?

- O que eu não gosto de fazer?

- Que assuntos me interessam?

- Que habilidades tenho desenvolvidas?

- Que habilidades preciso desenvolver?

- Que estilo de trabalho me trará mais felicidade e autorrealização?


Sempre é tempo de recomeçar!

 

A dificuldade diante da “escolha profissional” não tem sido somente de jovens na faixa etária entre 15 e 18 anos. Diante do contexto atual de mundo, em que observamos adultos com estabilidade no trabalho, mudando suas vidas aos 30 ou 40 anos com novas escolhas profissionais, deixo aqui um convite aos pais para orientarem seus filhos a, em qualquer momento de suas vidas, fazerem escolhas profissionais com sentido e significado para si mesmos.

Usando o conceito de Mário Sérgio Cortella de que “emprego é fonte de renda e trabalho é fonte de vida” estimule seu filho a buscar ocupações profissionais que lhe tragam felicidade e vitalidade. Desta forma ele não precisará, aos 30 ou 40 anos, fazer uma nova escolha profissional!

A escolha da profissão não é mesmo uma tarefa fácil. Mas podemos te ajudar com 12 super dicas que irão facilitar sua decisão!

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Carmem Lúcia Ferreira Alves

Carmem Lúcia Ferreira Alves

Graduada em Psicologia e em Gestão de Recursos Humanos, com extensão em Docência e com especializações em Gestão de Pessoas, em Orientação Profissional de Adolescentes, em Terapia Comunitária Sistêmica Integrativa, em Gestão Educacional e em Gestão de Empresas Produtoras de Leite pelo Sistema MDA. Apaixonada por Educação, atualmente exerce a função de Gestora Educacional e Diretora da Escola Técnica da FUNDAÇÃO ROGE, e considera que o aprendizado constante é a chave para o sucesso profissional e pessoal.