Para o produtor rural que vive da pecuária leiteira, a pastagem é mais que alimento. Ela é base, estratégia e lucro.
Quando bem manejada, a pastagem é capaz de fornecer todos os nutrientes necessários às vacas leiteiras, com economia, eficiência e sustentabilidade. Este artigo é um guia direto e técnico para orientar agropecuaristas na formação e manutenção de pastagens de alto rendimento. Vamos lá?
Uma pastagem de qualidade se define pela oferta constante de forragem volumosa, nutritiva, palatável e digestível. Ela precisa estar adaptada ao solo e ao clima da região, apresentar boa cobertura vegetal e resistência ao pisoteio, pragas e doenças.
Enfim, a pastagem deve suprir a alimentação bovina com eficiência, sem depender exclusivamente de suplementos externos. Essa qualidade impacta diretamente o desempenho animal. Vacas bem nutridas produzem mais leite, com melhor composição e maior constância ao longo do ano.
Além disso, rebanhos alimentados com forragem de alta qualidade têm mais resistência a doenças, apresentam menor índice de mortalidade e melhor desempenho reprodutivo.
Formar uma boa pastagem exige planejamento técnico e execução cuidadosa. Abaixo, apresentamos as principais etapas:
Escolha da espécie forrageira
Opte por capins que apresentem boa aceitação pelo gado, com alta proporção de folhas e menor teor de colmo. A escolha deve considerar o tipo de solo, a exigência hídrica e o manejo previsto.
Antes de semear, é fundamental analisar o solo. O preparo inclui correção de acidez, eliminação de plantas daninhas, controle de pragas e boa distribuição de nutrientes. Evite áreas degradadas, como malhadouros e bebedouros. A semeadura deve ser feita com sementes sadias, em profundidade de 3 a 5 cm.
Após o plantio, monitore a emergência das plântulas. Espalhe de 10 a 20 por metro quadrado nas braquiárias e de 30 a 40 nos panicuns. Isso indica bom estabelecimento inicial e futuro vigor produtivo.
Pastagem formada não é tarefa concluída. A manutenção é o que garante longevidade. A seguir, boas práticas para manter sua pastagem no mais alto nível:
Divida sua área em piquetes e adote a movimentação periódica do gado. Isso permite o repouso da área pastejada, favorecendo o rebrote e mantendo o valor nutritivo da forragem. A rotação bem feita previne a degradação e melhora a eficiência da alimentação das vacas.
Realize inspeções frequentes, usando métodos como capina manual ou herbicidas seletivos para manter o pasto limpo e produtivo.
Além de adubos naturais, quando necessário, o uso de fertilizantes contribui para o rebrote rápido e aumento da produção de forragens.
Evite o sobrepastoreio. O excesso de animais compromete o rebrote, reduz a qualidade da pastagem e acelera sua degradação.
A tecnologia agropecuária avança e, com ela, novas técnicas para manejo de pastagens ganham espaço. Por isso, invista em cursos, capacitações e orientações especializadas. O conhecimento é o insumo mais valioso da propriedade!
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