Créditos da imagem: Rodrigo Alva, Embrapa
Texto baseado no Trabalho de Formação Técnica: "INFLUÊNCIA DO MANEJO SOBRE A PRODUÇÃO DE FORRAGEIRAS TROPICAIS", dos alunos Caio Thales Silva Ladislau e Fábio Henrique Magalhães Siqueira, da Academia do Leite / FUNDAÇÃO ROGE, orientados pelo professor Sebastião Ferreira e Silva em novembro de 2019.
O estabelecimento das pastagens e a produção de forragens é a forma de mais baixo custo para fornecimento de volumosos aos rebanhos. Gramíneas ou leguminosas, as forrageiras apresentam diferentes tipos, são afetadas pelo clima e pelo solo, precisam se adaptar ao local, produzir o máximo de matéria seca possível e oferecer maior digestibilidade.
É importante descobrir qual forrageira irá se adaptar melhor ao solo e atender melhor o rebanho, garantindo maior produção. A seguir, abordamos alguns tipos comuns de forrageiras apresentadas pelo estudo de Caio Ladislau e Fábio Siqueira, na Academia do Leite / FUNDAÇÃO ROGE
Fonte: Autores
Originada do Zimbábue, na África, lançada pela Embrapa em 1984. Se adapta muito bem a solos de média e alta fertilidade. Não se propaga tão bem e nem tem produção elevada em solos de baixa fertilidade. Tem uma boa suscetibilidade às diferentes espécies de cigarrinhas-das-pastagens. É uma forrageira muito indicada para pastejo contínuo e rotacionado.
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Espécie que teve uma rápida propagação nos solos brasileiros devido à boa aquisição de sementes de alta qualidade, além da boa adaptação a solos pobres, de baixa fertilidade. É uma boa opção para áreas montanhosas porque veda todo o terreno reduzindo o risco de erosão. Também tem uma boa suscetibilidade às diferentes espécies de cigarrinhas-das-pastagens. É mais indicada para o pastejo contínuo, por não ter uma alta produção.
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Conhecida mundialmente por sua alta produção e qualidade, é uma alternativa para áreas de solo com maior fertilidade, sendo indicada na diversificação das pastagens em sistemas intensivos de produção animal. É muito indicada para o pastejo rotacionado.
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É uma boa alternativa para solos com alta fertilidade. É recomendada para o pastejo rotacionado por sua alta produção, alto valor nutritivo e alta produção de matéria seca. Produz em média, de 26 a 33 toneladas de matéria seca por hectare no ano.
É extremamente importante o produtor de leite começar realizando uma análise de solo para saber qual forrageira irá se adaptar melhor. Isso deve ser feito através de diferentes amostras, de diferentes pontos, para avaliar a fertilidade do solo. E a partir disto, decidir qual forrageira plantar.
A análise tem baixo custo e traz informações importantes a respeito das necessidades de correção do solo, dados para a calagem e adubação, para melhor produção.
Questões como clima, custos e volume de produção também devem ser analisados.
A análise de solo é fator determinante para a produção de silagem nas fazendas. Quer saber o por quê?
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