A cetose é uma doença metabólica que afeta animais de alta produção, especialmente as vacas leiteiras. Conhecida como acetonemia, é causada devido uma alteração do déficit de energia do animal, pois a quantidade energética que o animal consome não atende à sua demanda.
No início da lactação, a vaca passa por um processo no qual o apetite diminui, fazendo com que consuma menos energia do que necessita para se manter. Por isso, seu organismo passa a utilizar a gordura corporal. Essa gordura mobilizada é transformada, em compostos utilizados como fontes de energia para o animal. Porém, quando o animal está com cetose a produção desses compostos ultrapassa a capacidade do organismo, e consequentemente, ocorre o acúmulo na corrente sanguínea prejudicando o animal inclusive na eficiência reprodutiva.
É muito comum encontrar casos de cetose em vacas leiteiras, porém existe uma grande dificuldade em diagnosticar a doença, já que na maioria das vezes a forma apresentada da doença é a subclínica, ou seja, não aponta nenhum sintoma. Porém, quando a doença se apresenta na forma clínica, alguns sintomas são perceptíveis:
Por ser difícil o diagnóstico da cetose na forma subclínica, recomenda-se que seja realizado o monitoramento constante dos animais, observando o comportamento, a alimentação e os outros índices zootécnicos, além de fazer regularmente os exames através do leite, sangue e urina.
Prevenir ainda é o melhor remédio por isso é importante fazer um balanceamento correto da dieta de novilhas e vacas no período de transição. Monitorar o escore corporal para que o animal não esteja muito gordo no momento do parto. São cuidados simples e que farão com que a cetose fique longe do seu rebanho de leite.
O ideal é que o profissional da área avalie o quadro da vaca e proponha o melhor tratamento. De acordo com pesquisadores da Embrapa Amaury Apolonio e Tânia Dantas, o tratamento é feito, utilizando-se 500ml de glicose a 50%, durante três dias por via endovenosa e de 150ml de propilenoglicol pela via oral e pelo mesmo período de tempo. Casos graves podem ter esse tratamento associado ao uso de glicocorticóide e insulina (0,33U/kg de peso vivo a cada 12 horas), também durante três dias.
Conheça a síndrome da vaca caída, outra doença comum em rebanhos leiteiros:
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