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Adubação de cobertura na BRS capiaçu com dejetos orgânicos da pecuária




Adubação de cobertura na cultivar BRS capiaçu utilizando dejetos orgânicos da pecuária leiteira

Imagem: Davi Ribeiro Coura

Trabalho de Formação Técnica apresentado pelo aluno Davi Ribeiro Coura na conclusão do Curso Técnico em Agropecuária da FUNDAÇÃO ROGE  em 2021.

 

Sabendo que o acúmulo e o manejo incorreto dos dejetos oriundos da atividade pecuária semi-intensiva e intensiva podem poluir os lençóis freáticos, o formando do Curso Técnico em Agropecuária da FUNDAÇÃO ROGE, Davi Ribeiro Coura, propôs em seu trabalho de conclusão, o aproveitamento deste material como fertilizante para realizar a adubação de cobertura do capim elefante, cultivar BRS Capiaçu. Para isso, realizou um experimento para comparar a produção da forrageira em relação à fonte de adubação química e orgânica.

Cultivar BRS capiaçu

 

Em sistemas semi-intensivos e extensivos, a pastagem é a principal fonte de alimento para vacas leiteiras. Nesse contexto, o capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) apresenta grande importância para a produção animal devido às suas características de alta produção de forragem e fácil adaptação a diferentes condições edafoclimáticas. (ALENCAR, 2002 apud PERGORARO et. al., 2009).

Buscando melhoria de produção e manejo desta forrageira a Embrapa desenvolveu a cultivar BRS Capiaçu. Esta traz como melhoria um elevado potencial de produção e bom valor nutritivo, pois pode ser utilizada na forma de silagem ou picada verde. Se destaca das demais cultivares de capim elefante por apresentar resistência ao tombamento, facilidade para a colheita mecânica, ausência de joçal (pelos) e touceiras eretas e densas. Contudo, apresenta limitações de produção quando cultivada em solos ácidos e com baixos teores de fósforo (MONTEIRO, 1994).

Os dejetos orgânicos na pecuária leiteira

 

Na maioria das propriedades, os dejetos da pecuária leiteira se caracterizam como grande problema, além da quantidade gerada, necessita de mão de obra para a sua remoção. Diante disto, o reaproveitamento desses resíduos orgânicos, transformando-os em compostagem para adubação evita possível poluição do lençol freático e gera renda por tornar útil a matéria orgânica. A realização da adubação orgânica proporciona melhorias nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.

Fornece macro e micro nutrientes e material orgânico estabilizado, além de aumentar a CTC (capacidade de troca catiônica), permitindo maior retenção de nutrientes e melhoria na fertilização da cultura. Uma maneira de utilizar-se deste processo de fertilização do solo sustentável é a realização de compostagem. Neste processo, há decomposição microbiana do material com finalidade de obter mais rapidamente e em melhores condições a estabilização da matéria orgânica. 

Proposta de pesquisa e comparação

 

Diante do exposto, o trabalho de pesquisa e comparação realizado pelo técnico formando Davi Ribeiro Coura teve como objetivo, realizar o reaproveitamento dos resíduos orgânicos gerados pela atividade leiteira por meio da compostagem utilizada como adubação de cobertura na forrageira BRS capiaçu e diminuir os gastos com insumos químicos para a produção de forragem na propriedade leiteira.

Confira clicando aqui, os resultados do trabalho de pesquisa, comparando a produtividade do capim elefante, cultivar BRS capiaçu em relação à adubação orgânica e química, e analisando a possibilidade de reduzir o custo de produção das forrageiras por meio da utilização dos resíduos orgânicos gerados pela atividade leiteira. 

 

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