É fato que a pandemia trouxe mudanças rápidas em diversos setores da economia, especialmente na área educacional, a qual se apresenta atualmente com uma nova configuração: a “escola no computador”. Este formato da “educação na tela”, adotada com unanimidade pelas escolas, da noite para o dia, ressaltou a gigantesca desigualdade educacional existente em nosso país em função da disparidade de acesso tecnológico dos alunos e, instigou também, reflexões profundas acerca da função social da escola.
Escola é ferramenta de cultura e sua função social é ampla e complexa, o conhecimento produzido na escola vai muito além de conteúdo, ele é permeado por valores éticos, morais, políticos e sociais. O ambiente escolar é fundamental para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais. Dentro da escola o aluno aprende a se relacionar, a respeitar as diferenças, a trabalhar em equipe, a expor ideias e a ouvir opiniões, além de tolerar frustrações e adiar recompensas.
A forma tradicional e passiva com que o aluno sempre “aprendeu”, a memorização de informações e a repetição de comportamentos não podem ser práticas adotadas para a construção da aprendizagem no contexto atual. Aprender de verdade transformando informação em ensinamento útil envolve pesquisa, diálogo, troca de experiências, trabalho colaborativo, reflexão-ação-reflexão.
Os alunos no modelo de educação atual precisam:
Para isso, os conteúdos curriculares propostos precisam estar recheados de significados aos alunos, de modo que o que ele aprende na escola tenha conexão com a sua prática e vida cotidiana.
A pandemia está exigindo das escolas profundas reflexões acerca do que é essencial ofertar aos alunos e quais os objetivos que são fundamentais no processo formativo do jovem. Sendo assim, a reflexão e a ação das escolas têm sido de pensar e fazer a educação acontecer em um formato “fora da caixa”, com uso de metodologias ativas que valorizem a qualidade e a utilidade do que se aprende.
O momento vivido é uma “janela de oportunidade” para escolas, professores, alunos e pais; para adquirirem novas habilidades e competências e se fortalecerem.
O que ficará na educação no pós pandemia será a forma híbrida de ensino, a combinação do presencial com o remoto, a simplificação dos conteúdos, a aplicabilidade do que se aprende, o protagonismo do aprendiz, a abertura para a inovação, o aprendizado mais prazeroso e com resultados mais efetivos.
A nova escola continuará precisando de bons professores, como guias, orientadores e com o papel de ensinar o aluno a ser protagonista e a buscar informações seguras nos locais certos. E que esses bons professores saibam promover habilidades para as quais não foram treinados em seu processo de aprendizagem.
Neste período de pandemia, nem sempre é fácil manter o ritmo dos estudos. Conheça algumas dicas que podem ajudar nesta fase:
Graduada em Psicologia e em Gestão de Recursos Humanos, com extensão em Docência e com especializações em Gestão de Pessoas, em Orientação Profissional de Adolescentes, em Terapia Comunitária Sistêmica Integrativa, em Gestão Educacional e em Gestão de Empresas Produtoras de Leite pelo Sistema MDA. Apaixonada por Educação, atualmente exerce a função de Gestora Educacional e Diretora da Escola Técnica da FUNDAÇÃO ROGE, e considera que o aprendizado constante é a chave para o sucesso profissional e pessoal.
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