SEJA UM INVESTIDOR
Blog

Por que fazer análise de solo ajuda na silagem?




Por quê fazer análise de solo ajuda na silagem

Artigo escrito por alunos do Curso Técnico de Agropecuária - Equipe de Forragem da FUNDAÇÃO ROGE, com a revisão do Prof. Michel Nogueira
 

Nos meses de setembro e outubro as terras cultiváveis brasileiras passam pela época de plantio mais intenso, pois inicia-se o período das chuvas, época em que os produtores fazem a recuperação de pastagem e plantio de forrageiras para quando entrar a seca (maio a agosto) terem silagem de qualidade.

Então entra a importância da análise de solo, pois de nada adianta almejar uma boa silagem se a área em que a mesma for plantada não estiver com a necessidade de nutrientes adequada para cada forrageira.

Existem diversos tipos de sementes de milho, desde a mais tecnológica até a mais rústica e todas necessitam de cuidados e nutrientes para desempenhar seu potencial máximo, para isso a adubação orgânica e/ou química são as opções viáveis e possíveis para isto.

Por isso, é importante que se faça analise de solo. Feita visualmente não é suficiente para determinar possíveis problemas nutricionais das plantas, e elas precisam ser eficazes porque servem como preservação para futuros problemas relacionados ao desenvolvimento da planta. Com a análise feita pode-se descrever a necessidade do solo para mais tarde fornecer o adubo correto no terreno e ocorrer o aumento da lucratividade/produtividade.

Além de possibilitar uma maior produção, fazer a análise de solo evita o desperdício de adubo, afinal o solo pode estar nutrido e não necessitar de correção de nutrientes.

As principais análises de solo:

 

Química - A análise química avalia a fertilidade do solo, informando a quantidade de nutrientes, pH e matéria orgânica encontrada no solo. Desta forma, com a ajuda de um técnico, saber a quantidade de nutrientes necessária a ser incorporada na área específica.

Granulométrica - A granulométrica determina a quantidade de constituintes do solo (areia, silte, argila) que influenciam no seu correto uso, mostrando assim seu risco de erosão, sua disponibilidade de água para as plantas, e até mesmo qual a melhor cultura a ser implantada naquela área.

Se possível realizar as duas análises é ainda melhor, pois obter-se-á um resultado mais detalhado das necessidades daquele solo.

Processo básico de coleta

 

 1-927720242.jpg                      3.jpg                          4.jpg  

            Figura 1                                            Figura 2                                                 Figura 3

O primeiro passo é fazer a retirada da primeira camada do solo (restos da vegetação) - Figura 1, em seguida coloque o trado e gire - Figura 2, até que o mesmo chegue a o ponto onde a terra sairá (aproximadamente 10 a 20cm de profundidade) - Figura 3, se for feito com enxada,  retire uma porção uniforme do perfil de terra Figura 4. 

  5.jpg                                                   6.jpg

                            Figura 4                                                                                     Figura 5                                                        

Retire a terra do trado/enxada e a deixe descansar/secar por um período. Depois de feito isso, coloque em sacos plásticos, que podem ser fornecidos pelo laboratório ou não, caso não, qualquer saco plástico pode ser usado - Figura 5. É importante considerarmos o número de amostras de solo necessárias para representar toda a área a ser utilizada. Envie ao laboratório e aguarde a chegada do resultado, chame um técnico para leitura da análise e recomendações.

 Obs: A coleta deve ser realizada sob orientação de um técnico.

 

Quer mais dicas para aumentar a produtividade e reduzir prejuízos na sua fazenda de leite? 

Clique aqui

 

 

Fundação Roge

Fundação Roge

Apaixonados por educação para o campo! Incansáveis. Ilimitados. Somos um time de talentos, prontos para realizar, para encantar e mais prontos ainda para transformar.