Curso técnico ou faculdade? O que garante sucesso na carreira?

Uma pergunta que se encontra na cabeça de muitas pessoas é: o profissional bem sucedido é aquele que fez curso técnico ou fez faculdade?

A resposta para esta pergunta não é tão simples assim. Mesmo já tendo certeza da carreira e da área de atuação, quando o tema é sucesso profissional há bem mais coisas envolvidas do que simplesmente o nível de formação e o tempo de duração de um curso.

A história nos dá vários exemplos de pessoas que, muitas vezes nem chegaram a concluir seu curso superior, mas que foram grandes profissionais, impactando positivamente nas próprias vidas, na vida de suas famílias e até mesmo na humanidade.

Atuar no que gosta, conhecer a si mesmo identificando fortalezas e fragilidades no próprio perfil, ter atitudes empreendedoras, saber as possibilidades do mercado de trabalho,  ter conhecimentos atualizados de sua área, estar informado sobre o cenário econômico e as demandas de atuação daquele mercado é fundamental para qualquer carreira de sucesso.  

Ainda não tenho faculdade, e agora?

A formação superior é importante, mas não é essencial. O mercado de trabalho é muito dinâmico e exige do profissional o “saber fazer com competência” acima de qualquer coisa.  O resultado que o profissional vai propiciar à empresa que o contrata, sua capacidade de trabalho em equipe e o nível de auto desenvolvimento contam muito. As empresas buscam soluções através de pessoas, ou seja, profissionais que façam a diferença e incrementem o sistema de receita da empresa, reduzam custos operacionais, melhorem os processos internos, saibam trabalhar em time e tomar decisões.

Com um cenário econômico mais retraído, as empresas estão cada vez mais exigentes na hora de contratar, já que o orçamento enxuto exige trabalhadores que ofereçam produtividade sem deixar de lado a qualidade do trabalho, resolvam problemas, reduzam custos e tragam bons resultados.

O que é ser competente?

As empresas precisam de profissionais capazes de ofertar várias outras competências importantes simultaneamente, sendo que a formação é apenas uma delas:

• Competências relacionadas ao conhecimento – profissionais autodidatas e atualizados, que saibam se reciclar e estejam abertos  a conhecimentos diversos relacionados a idiomas, informática, área técnica. Vale salientar a importância de se aprender com os outros.  
  
  
• Competências relacionadas a valores: as empresas precisam de profissionais éticos, que representem exemplo a ser seguido por todos.
  
  
• Competências relacionadas ao comportamento: as empresas precisam de profissionais com alto índice de inteligência emocional. Ser simpático, cortês, não falar mal dos outros e não participar de fofocas, ser prestativo e estar sempre pronto a ajudar. Tudo isso ajuda muito para que as coisas fluam e bons relacionamentos sejam construídos. Um outro ponto também importante é a resiliência, que significa a capacidade do indivíduo em lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão e situações adversas  sem surtar ou perder o equilíbrio.
  
  

Portanto, em meio a tantas coisas importantes, a formação torna-se apenas mais um item dentre vários outros.

Diploma não é garantia de conhecimento, nem de emprego! 

Concluo enfatizando que os candidatos a um emprego não menosprezem a formação educacional. Pelo contrário, devem aproveitar este período para realmente adquirir conhecimento. Mas, mais importante do que a formação é o conhecimento adquirido e o contínuo aprendizado posterior, incluindo a reciclagem daqueles conhecimentos que já não são mais válidos.

Além disso, não menosprezem nunca todos os outros pontos aqui mencionados, ao contrário, reconheça-os todos e procurem sempre se desenvolver igualmente, aprimorando-se continuamente em todos os sentidos.

Algumas dúvidas também podem surgir em relação à escolha da profissão. Quer dicas para te ajudar nesta decisão?