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Embriões criopreservados: cuidados com o botijão e descongelamento




Embriões criopreservados:cuidados com o botijão e descongelamentoCréditos da Imagem: Revista Balde Branco

Atualmente, novas técnicas estão sendo utilizadas a favor do produtor com o intuito de melhorar a genética e a reprodução de um rebanho leiteiro. Entre elas está o  uso de embriões criopreservados, uma técnica de conservação em nitrogênio que propicia a viabilidade dos embriões por longo período.

O procedimento para ter embriões criopreservados exige que alguns parâmetros sejam seguidos para se obter sucesso ao final do processo. Um deles, segundo a cartilha “Boas práticas com Embriões NEO”, da ABS Pecplan é ter cuidados especiais com o botijão e com o descongelamento.

 

Cuidados com o botijão:

  • Manter sempre o nível de nitrogênio adequado
  • Não levantar a caneca e rack para conferir a identificação dos embriões antes do momento da transferência
  • Manter de preferência um botijão somente para os embriões

 

Cuidados no descongelamento:

 

  • Utilizar um termômetro para garantir que a temperatura esteja a 35°C
  • Manter a palheta 10 segundos no ar e em seguida descongelar na água por 30 segundos
  • Remover a palheta da água utilizando pinça e protegê-la da luz solar usando um papel toalha limpo e seco. 
  • Utilizar o papel toalha para secar a palheta
  • Homogeneização (peteleco) – Após descongelamento, agitar suavemente a palheta com a ponta dos dedos pela ponta frisada para deslocar o embrião e o ar para a extremidade. Agitando a palheta, você não danificará os embriões

 

O processo de criopreservação de embriões é de grande importância para propriedades que estão dispostas a inovar e melhor a genética de seu rebanho, por isso é sempre necessário ter atenção e cuidado ao manusear os equipamentos utilizados.

 

Texto adaptado do trabalho de reprodução dos alunos Vitória Gonçalves, Isabela Santos, Marcos Alves e Luciana Carvalho da Academia do Leite/Fundação Roge com orientação do Médico Veterinário Michel Nogueira e da Professora de Ciências Biológicas Marcela Tamura.

 

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Fundação Roge

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