* Texto adaptado do trabalho de conclusão de curso “Qualidade do leite e manejo de ordenha em um propriedade leiteira no município de Itajubá-MG", de Emanuelle Aline Xavier dos Santos, aluna do Curso de Agropecuária da Academia do Leite, sob orientação do professor: Thiago Morais Duarte.
Foram avaliados os principais pontos para um leite de qualidade e um manejo de ordenha adequado. Foi analisada a enfermidade conhecida como Mastite, com maior aprofundamento na Mastite Subclínica, em que havia maior incidência na propriedade.
O manejo da ordenha é fundamental, tanto na qualidade do leite, quanto na quantidade produzida, envolvendo fatores de bem-estar animal, saúde de úbere, de higienização na ordenha. Leite de qualidade é aquele que é produzido por vacas sadias!
Analisando a propriedade no município de Itajubá-MG, foram avaliados quais são os principais pontos para um leite de qualidade por meio de manejo de ordenha adequado. A enfermidade conhecida como Mastite, com maior aprofundamento na Mastite Subclínica, foi constatada que havia maior incidência na propriedade.
Mastite é o processo inflamatório da glândula mamária, podendo ser infecciosa ou traumática, além de provocar a redução da produção, juntamente com o aumento da Contagem de Células Somáticas (CCS).
É importante fazer o controle da mastite, pois ela afeta diretamente na qualidade do leite. De acordo com estudos realizados, 30% está relacionada a mastite clínica e 70% a mastite subclínica (GUIMARÃES, 2013).
Sinais clínicos: Úbere inflamado e dolorido, febre, queda na produção, ou nenhuma alteração anatômica, apresentando grumos no leite.
Diagnóstico: Teste da caneca de fundo preto ou telado.
Sinais Clínicos: Não apresenta.
Diagnóstico: Teste de CMT (Califórnia Mastite Teste).
Higiene dos equipamentos;
Higiene dos ordenhadores;
Desinfecção de tetos.
Lavar os tetos com água corrente ou clorada;
Realizar teste da caneca de fundo preto ou telada;
Fazer o pré-dipping corretamente;
Secar os tetos com papel toalha;
Fazer o pós-dipping;
Observar os sinais apresentados pelas vacas (Ex.: Diminuição na produção e alimentação);
Assegurar um ambiente limpo e confortável antes, durante e depois da ordenha;
Manter rotina de ordenha.
O objetivo do estudo de caso foi apresentar as principais características e a importância de produzir um leite de qualidade, por meio do manejo de ordenha para os funcionários da propriedade.
O trabalho foi realizado nos meses entre junho e agosto de 2018, com o total de 22 animais. Para analisar a eficiência do manejo de ordenha foi realizado o teste CMT quinzenalmente.
Manejo de ordenha realizado antes do estudo de caso: Pré dipping, secagem de tetos, colocação das teteiras e pós dipping.
Novo manejo de ordenha: Ré dipping (limpeza dos tetos com água clorada), teste de caneca do fundo preto, pré dipping, secagem de tetos, colocação das teteiras e pós dipping.
Para a execução do teste de CMT foram utilizados os seguintes materiais: uma raquete com quatro cavidades própria para realização do teste, uma seringa para retirada do reagente do vidro, e por fim a solução para o teste de CMT.
Na primeira avaliação antes da adoção de boas práticas de higiene no manejo de ordenha, pode ser observado que o grau de mastite que teve maior resultado foi o negativo com 38 quartos mamários.
Quando a adoção das boas práticas de higiene é aplicado corretamente pode ser observado que os resultados surtem positivamente, sendo observado que o grau de mastite que teve maior resultado foi o negativo com 44 quartos mamários.
Portanto, este estudo comprovou que a adoção de um correto manejo de higiene na ordenha, reduziu os casos de mastite, influenciando positivamente nos resultados do teste de CMT.
A mastite além de ser uma doença muito comum, traz grandes prejuízos produtor. Conheça dicas para prevenir a mastite: