Nos meses de setembro e outubro as terras cultiváveis brasileiras passam pela época de plantio mais intenso, pois inicia-se o período das chuvas, época em que os produtores fazem a recuperação de pastagem e plantio de forrageiras para quando entrar a seca (maio a agosto) terem silagem de qualidade.
Então entra a importância da análise de solo, pois de nada adianta almejar uma boa silagem se a área em que a mesma for plantada não estiver com a necessidade de nutrientes adequada para cada forrageira. Isso é especialmente relevante quando pensamos no sistema alimentar de vacas leiteiras, que dependem de forragens de alto valor nutritivo durante todo o ano.
Existem diversos tipos de sementes de milho, desde a mais tecnológica até a mais rústica e todas necessitam de cuidados e nutrientes para desempenhar seu potencial máximo. Para isso, a adubação orgânica e/ou química são as opções viáveis e possíveis. No caso da silagem de milho, uma das mais utilizadas na alimentação de gado leiteiro, o correto manejo do solo é fundamental para garantir alta matéria seca, essencial para boa conservação do material ensilado.
Por isso, é importante que se faça analise de solo. Feita visualmente não é suficiente para determinar possíveis problemas nutricionais das plantas, e elas precisam ser eficazes porque servem como preservação para futuros problemas relacionados ao desenvolvimento da planta. Com a análise feita pode-se descrever a necessidade do solo para mais tarde fornecer o adubo correto no terreno e ocorrer o aumento da lucratividade/produtividade.
Além de possibilitar uma maior produção, fazer a análise de solo evita o desperdício de adubo, afinal o solo pode estar nutrido e não necessitar de correção de nutrientes.
Química: a análise química avalia a fertilidade do solo, informando a quantidade de nutrientes, pH e matéria orgânica encontrada no solo. Desta forma, com a ajuda de um técnico, saber a quantidade de nutrientes necessária a ser incorporada na área específica.
Granulométrica: a granulométrica determina a quantidade de constituintes do solo (areia, silte, argila) que influenciam no seu correto uso, mostrando assim seu risco de erosão, sua disponibilidade de água para as plantas, e até mesmo qual a melhor cultura a ser implantada naquela área.
Se possível realizar as duas análises é ainda melhor, pois obter-se-á um resultado mais detalhado das necessidades daquele solo.
Figura 1 Figura 2 Figura 3
O primeiro passo é fazer a retirada da primeira camada do solo (restos da vegetação) - Figura 1, em seguida coloque o trado e gire - Figura 2, até que o mesmo chegue a o ponto onde a terra sairá (aproximadamente 10 a 20cm de profundidade) - Figura 3, se for feito com enxada, retire uma porção uniforme do perfil de terra Figura 4.
Figura 4 Figura 5
Retire a terra do trado/enxada e a deixe descansar/secar por um período. Depois de feito isso, coloque em sacos plásticos, que podem ser fornecidos pelo laboratório ou não, caso não, qualquer saco plástico pode ser usado - Figura 5. É importante considerarmos o número de amostras de solo necessárias para representar toda a área a ser utilizada. Envie ao laboratório e aguarde a chegada do resultado, chame um técnico para leitura da análise e recomendações.
Obs: A coleta deve ser realizada sob orientação de um técnico.
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