Os impactos ambientais causados pelos bovinos têm sido cada vez mais investigados em pesquisas relacionadas com as mudanças climáticas. Devido ao sistema de digestão dos ruminantes através do processo de fermentação entérica, os rebanhos bovinos são reconhecidos como uma das fontes importantes de emissão de gás metano (CH4) para a atmosfera, junto com os aterros sanitários, o uso de combustíveis fósseis e as práticas agrícolas. Essas fontes colaboram com o efeito estufa e, consequentemente, com o aquecimento global. Mas as fazendas podem adaptar-se às necessidades ambientais conhecendo melhor o problema e adotando medidas simples no dia-a-dia.
De onde vem a produção do gás metano na fazenda?
O Brasil é um dos países que têm como maior base da alimentação bovina, as forrageiras tropicais, indicadas como grande geradoras de CH4 no processo de fermentação entérica dos bovinos.
O CH4 é um gás de efeito estufa considerado o segundo maior entre os gases do aquecimento global da terra, ficando para trás apenas do dióxido de carbono (CO2). O aumento de sua concentração na atmosfera está ligado com a expansão da população humana
O que pode ser feito?
Com os estudos que vêm sendo realizados, já foram criadas formas das fazendas de leite reduzirem a emissão do gás para a camada atmosférica.
Os meios são:
A implantação dessas ações também ajuda na eficiência da produtividade nos vários setores da fazenda leiteira, aumentando sua produtividade.
O esforço na área de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias aplicadas à pecuária tem grande potencial para colaborar com a mitigação do aquecimento global, causados pelos gases de efeito estufa (BARCELLOSE et al,2008).
O produtor precisa compreender que pode colaborar com a importante questão mundial da necessidade de redução do efeito estufa e que pode buscar alternativas que atendam à essa demanda mundial. É possível, através de medidas simples de gestão ambiental nas fazendas de leite, alcançar produtividade e competitividade de forma sustentável.
Produtores ambientalmente conscientes também devem estar atentos ao descarte correto das embalagens de agrotóxicos.