Do nascimento à vida adulta, as bezerras exigem cuidados que irão garantir sua sobrevivência, crescimento saudável e condições perfeitas para que sejam vacas produtivas. Entre os principais cuidados neste período estão a colostragem, o conforto, aleitamento e a cura do umbigo.
O umbigo das bezerras é um caminho aberto a vários órgãos vitais do animal. Curar e secar o umbigo significa evitar a entrada de agentes causadores de diversas doenças.
A cura do umbigo é de fácil realização e garante a redução de doenças e de mortalidade. Mas é importante fazer de forma correta, pois se mal realizada, pode causar enfermidades futuras, como artrites e septicemias.
Geralmente não se recomenda amarrar. Se for muito comprido, após a imersão no iodo e com a movimentação da bezerra, o umbigo molhado ficará em contato com a sujeira do chão que será suspensa se for amarrado. Neste caso, é melhor contar de 4 a 5 dedos da barriga e cortar. Deve-se então, fazer o tratamento e a limpeza do umbigo e deixar correr naturalmente até ir secando.
A cura de umbigo deve ser o primeiro manejo logo após o nascimento. Deve ser feita diariamente, duas vezes ao dia, até a secagem completa, o que pode levar de 7 a 10 dias.
O médico veterinário Rodrigo Garcia Motta indica que a cura de umbigo das bezerras deve ser feita com a utilização de uma solução de iodo de 7 a 10 porcento e/ou soluções comerciais de iodoformio + ácido pícrico.
É importante não reutilizar ou guardar copinho com restos de iodo e verificar sempre a validade dos produtos que podem perder a eficácia.
Frascos utilizados no pré e pós-dipping têm largura e profundidade adequados para esse procedimento com o umbigo.
Espera-se que o umbigo saudável das bezerras tenha o diâmetro de um dedo polegar até o segundo dia de vida e o diâmetro de um lápis na 2ª semana. Assim, a verificação pode ser feita deitando o animal de lado e apalpando o umbigo.
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