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10 indicadores de bem-estar no rebanho leiteiro




10 Indicadores de bem-estar no rebanho leiteiroO bem-estar dos animais influencia diretamente a produção leiteira e depende de fatores como a temperatura, ambiente e alimentação adequados. Confira um pouco do trabalho de pesquisa dos alunos da Academia do Leite,  Daniel Policarpo e Pedro Galvão sobre o assunto:

O mercado consumidor atual está mais consciente em relação aos cuidados com os animais e exige produtos com garantia de bem-estar, o que na bovinocultura leiteira depende, em grande parte, da relação homem e animal, afetando o desenvolvimento e a capacidade produtiva do rebanho. Além dos cuidados dos humanos, a seleção genética e as exigências de alta produção são fatores que influenciam a qualidade de vida, a saúde e longevidade do rebanho. 

É possível acompanhar e avaliar o bem-estar das vacas com a perambulação, que é uma técnica de visitação e observação dos animais em descanso, importante para a análise da linguagem, atitude e sua condição corporal. Através desta técnica, pode-se definir indicadores de bem-estar que deverão ser registrados e analisados com frequência.

Indicadores de bem-estar 

 

Em trabalho de estudo e pesquisa, Daniel Policarpo e Pedro Galvão apontam os seguintes indicadores para a avaliação do bem-estar do rebanho leiteiro:

1- Temperatura retal

Em medição com o termômetro, os animais devem apresentar temperatura entre 38,1° e 39,2°C, indicando boas condições. Acima de 39,3°C o animal está em estresse térmico.

2- Temperatura ambiente

O conforto térmico é garantido entre 4°C e 24°C.

3- Lesões expostas

É importante cuidar do ambiente e do espaço para o número de animais para evitar lesões.

4- Escore de condição corporal (ECC)

ECC ideal de animais mestiços de cruzamento (Europeu x Zebu) é de 3,5 a 4. 

5- Disponibilidade de água limpa, em quantidade suficiente, em bebedouros higienizados.

6- Ausência de tosse, descarga nasal e ocular, diarreia, dificuldade respiratória, descarga vulvar, CCS, mortalidade e distocia.

7- Sujidade de úbere

A fazenda deve estabelecer o escore de sujidade e deixá-lo visível, atribuindo nota 1 para um úbere totalmente limpo, 2 para pouco sujo, 3 para moderadamente sujo (até 30%) e 4 para muito sujo (mais de 30%). 

8- Sujidade de membros posteriores

O registro e avaliação deve seguir a mesma sistemática da sujidade de úbere.

9- Acesso ao pasto

10- Frequência respiratória

Os bovinos apresentam frequência respiratória normal entre 24 a 36 movimentos respiratórios por minuto (mov/min) (STÖBER, 1993).

 

Quer saber como o estresse calórico impacta na produção leiteira?

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Fundação Roge

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