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Como prevenir a leptospirose no rebanho leiteiro




Como prevenir a leptospirose no rebanho leiteiro

A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira que ataca animais bovinos, suínos, equinos, muares, gatos, cães e animais selvagens. Por se tratar de uma zoonose, ou seja, é transmissível ao homem, é preciso ter uma atenção redobrada principalmente pelos sintomas ocasionados nos seres humanos como:  febre, alterações hepática e renal, além de cefaléia, alterações gastrointestinais,  febre e óbito.

Sintomas

 

A leptospirose é comum no Brasil e pode causar diversos problemas em bovinos de leite, inclusive o óbito do animal. Os sintomas da doença nos animais são:

  • Abortos
  • Distúrbios reprodutivos (retenção de placenta e natimortos)
  • Infertilidade
  • Mastite atípica
  • Redução na produção de leite
  • Leite amarelado ou tingindo de sangue
 
Transmissão

 

A transmissão da doença entre os animais é feita por meio do contato com a urina, sêmen, sangue, secreções, fontes de água, solo ou alimentos infectados. Os ratos são os principais transmissores da bactéria nos centros urbanos e rurais, mas pode-se afirmar que em uma propriedade rural os principais transmissores são os próprios animais infectados que contaminam o pasto com os fetos abortados, corrimentos uterinos e urina infectados.

Para diagnosticar a presença da leptospirose no rebanho leiteiro é preciso um profissional com conhecimento técnico para analisar o histórico de vacinação do animal e fazer a avaliação laboratorial empregando-se testes voltados para o diagnóstico da leptospirose.

Prevenção

 

Segundo o Portal Rural Pecuária, para controlar a leptospirose  é importante que certas medidas sejam tomadas nas fazendas de leite:

  • Tratar os animais doentes com estreptomicina
  • Vacinar o rebanho a partir do quinto mês de idade
  • Controlar a população de roedores
  • Eliminar excessos de água do ambiente
  • Impedir os animais de beberem água em fontes contaminadas
  • Manter sempre limpo o ambiente de criação
  • Realizar adequado armazenamento de lixos e entulhos
  • Não permitir sobras de comidas no cocho dos animais
  • Profissionais expostos à situação de risco na fazenda devem utilizar equipamentos de proteção individual, tais como, luvas, óculos, macacão e botas.
  • Conservar adequadamente os alimentos, não permitindo o acesso de animais sinantrópicos (cães, gatos, pássaros, e outros de convívio com o homem).

Tratamento

 

O tratamento indicado para a leptospirose bovina é a antibioticoterapia com estreptomicina, administrado pela via intramuscular, em dose única, por profissionais capacitados. Quadros agudos podem requerer transfusão e fluidoterapia para manter a função renal. A vacinação é feita a partir do quinto mês de vida e repetida semestralmente. Ressaltando que o tratamento deve ser definido pelo médico veterinário, pois o nível da doença determinará qual será o melhor procedimento a ser adotado.

 

Assim como a leptospirose é uma ameaça para o rebanho leiteiro, a tuberculose bovina pode trazer prejuízos ao produtor:

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Fundação Roge

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